Ciências Naturais

O sorriso... é o cartão de visitas das pessoas saudáveis,distribua-o gentilmente. O dialogo... é a ponte que liga as duas margens do eu à do tu,transmite-o bastante. O amor... é a melhor musica na partitura da vida, sem ele você será um eterno desafinado. A paz... da consciência é o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade,viva em paz consigo mesmo. Acreditamos que com esta agenda a felicidade pode ser companheira e aliada para tocar o barco da vida.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

CANCER NO BRASIL

Segundo o INCA, todo ano surgem entre 12 e 13 mil casos de câncer em crianças no Brasil. É a terceira causa-morte de crianças entre um e 14 anos de idade, por falta de tratamento e diagnóstico a tempo. Além disto, um diagnóstico demorado pode exigir tratamentos mais traumáticos, capazes de deixar seqüelas ou exigir amputação.
É importante destacar que o diagnóstico precoce é a melhor arma contra o câncer infantil. Isto serve de alerta para os sintomas que, no início do câncer, parecem típicos de doenças corriqueiras das crianças. Com o diagnóstico a tempo, 60% dos casos na infância têm cura.

Os sintomas envolvem manifestações comuns a outras doenças não malignas como palidez, anemia, febre baixa, perda de peso, sudorese noturna, dor óssea ou nas juntas, ínguas, dor de cabeça, dificuldade para andar, dor de cabeça, inchaços e vômitos. É sempre bom investigar: um sintoma de verminose, como a barriga inchada, pode indicar um tumor no rim ou alças intestinais, por exemplo. Os tumores malignos que mais acometem crianças e adolescentes são a Leucemia, Sarcoma de Ewing, Linfoma de Hodgkin, Retinoblastoma, Câncer hepático e Osteossarcoma.

A quimioterapia é indicada em 65% dos casos, associada ou não a cirurgias. A radioterapia também pode ser utilizada no tratamento de alguns casos. Para que a criança possa receber altas doses de quimioterapia, às vezes pode ser feito um transplante de medula óssea.

ALGUMAS CAUSAS DO CÂNCER

Hoje já se sabe que são raros os casos de câncer relacionados exclusivamente a fatores hereditários. No entanto, pode-se dizer que é forte a influência de fatores externos, como o meio ambiente ou hábitos e costumes presentes em nosso dia-a-dia. Essa pode ser uma boa notícia, pois assim fica mais fácil evitar esse problema. Sem causar grandes transtornos em nossa rotina ou deixar de lado aquilo que gostamos de fazer ou comer, é possível reduzir os riscos de adoecer.

Primeiro, é bom deixar claro que os fatores ambientais são responsáveis por 80% a 90% dos casos de câncer. Só para dar alguns exemplos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele e alguns vírus podem causar leucemia. E ainda, alguns estudos revelaram que certos alimentos também são fatores de risco. Então, pensar nos alimentos que ingerimos diariamente é um passo importante para sairmos vitoriosos nessa luta.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Homens e mulheres com mais de 50 anos devem solicitar exame de sangue oculto nas fezes
O CÂNCER TEM CURA ?Alguns tumores malignos têm cura e outros não, vai depender basicamente do tipo de câncer e do estágio em que se encontra. As possibilidades de cura estão diretamente relacionadas com tempo em que tumor é detectado no paciente. Quanto mais cedo, mais chances de o tratamento dar certo. Se o diagnóstico for tardio, o índice de cura diminui e complicações podem aparecer mesmo depois de tratado.
O câncer é a doença crônica mais curável nos dias de hoje. Nos países desenvolvidos, cerca de 50% dos casos foram tratados. Já no Brasil, estima-se que este número seja menor, principalmente pelo fato de que os diagnósticos não são feitos precocemente.

O QUE É CÂNCER ?

Câncer ou neoplasia é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células anormais. Elas invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo (quando ocorrem as metástases).

O comportamento das células cancerosas pode ser explicado por mutações genéticas ou secreção anormal de hormônios ou enzimas.

Essas células tendem a ser muito agressivas, formando os tumores (ou acúmulo de células cancerosas) que podem ser benignos ou malignos.

Geralmente, o câncer começa no órgão onde as células anormais iniciam o ataque. Se for diagnosticado, pode ser curado com cirurgia ou radioterapia. E quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

VOCÊ SABE SE CUIDAR?

O cérebro é mais comumente associado ao funcionamento de nossa mente, embora na verdade controle tudo o que o corpo faz. Michael Roizen e Mehmet Oz, autores do livro “Você: Manual do Proprietário”, o compararam a um computador, tanto por sua capacidade de processar informações quanto pelo aumento do número de “paus” que essas máquinas apresentam à medida que vão ficando mais velhas. Realmente o envelhecimento pode estar associado ao decréscimo das capacidades mentais. O objetivo das dicas dos autores, nesse caso, é ajudar o leitor a manter suas atuais capacidades de memória e de raciocínio ou pelo menos retardar ao máximo a perda de tais capacidades.

A primeira dica é zelar pela circulação de sangue no cérebro. A conseqüência dos derrames tradicionais (na verdade há vários tipos), em que um vaso sanguíneo sofre obstrução ou se rompe, é a morte das células cerebrais. Os fatores de risco nesse caso são os mesmos para as demais doenças arteriais: pressão alta, diabetes, ingestão de gorduras não saudáveis, sedentarismo, tabagismo e obesidade.

A melhor prevenção? Recorrer aos elementos que beneficiam as artérias, como os exercícios e a alimentação adequada. “Uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares mantém a saúde do sistema cardio-circulatório e, por conseqüência, uma boa irrigação do sistema nervoso”, diz Roberto Morgulis, neurologista do Hospital Albert Einstein. A lista de alimentos indicados contém nozes, peixe, soja, vinho, suco de uva e azeite de oliva ( e, de quebra, 30g de chocolate por dia para elevar a liberação de dopamina que tem como função estimular a atividade do sistema nervoso central.)

O estresse também é um fator extremamente negativo para a saúde cerebral. Os autores porém fazem uma distinção: para eles, os verdadeiros vilões são os problemas que não resolvemos e se arrastam por muito tempo – por exemplo, uma cadeira quebrada, que nunca consertamos, e que cotidianamente desperta sentimentos de irritação. Situações assim seriam os piores inimigos da sua saúde cerebral. “outras situações estressantes, como lidar com dificuldades financeiras ou a morte de alguém querido, desgastam você. Mas os estressores permanentes são os verdadeiros assassinos”, escrevem. Para remediar o estresse, a dica é praticar exercícios físicos, meditação, convívio familiar (que não seja estressante, é claro) e dar risadas. É de suma importância, inclusive, para o aluno que está nas vésperas do vestibular.

A neuro cientista e pesquisadora da UFRJ Suzana Herculano, porém, discorda da avaliação de Roizen e Oz. “O que realmente causa desgaste são eventos mais graves: morte, violência, falata de dinheiro, solidão. Não as pequenas coisas do cotidiano”, diz.. Suzana concorda apenas com a indicação de exercícios físicos. “Eles realmente ajudam o corpo a equilibrar o estresse.”

Os autores recomendam, além disso, a escolha de tarefas que representem algum desfio. Quem é fã de palavras cruzadas, por exemplo, deve dar preferência às variedades mais difíceis. Morgulis acrescenta também a leitura e a montagem de quebra-cabeças. “É importante manter intensa atividade intelectual. Mas não há estudos comprovando a relação direta entre um tipo de atividade específica e seus benefícios a longo prazo.” Já Suzana diz que o cérebro se beneficia de qualquer atividade física que faça você suar.

Fonte: revista Galileu e wikipédia / http://vestibuler.blogspot.com

domingo, 2 de novembro de 2008

Dados históricos da educação ambiental no Brasil e no mundo


- SÉCULO XIX -

1808 Criação do Jardim Botânico no Rio de Janeiro
1850 Lei 601 de Dom Pedro II proibindo a exploração florestal nas terras descobertas, a lei foi ignorada, continuando o desmatamento para implantação da monocultura de café.
1876 André Rebouçãs sugere a criação de parques nacionais na Ilha de Bananal e em Sete Quedas.
1891 Decreto 8.843 cria reserva florestal em Acre, que não foi implantada ainda.
1896 Foi criado o primeiro parque estadual em São Pablo. Parque da Cidade.

- SÉCULO XX -

1920 O pau brasil é considerado extinto
1932 Realiza-se no Museu Nacional a primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza
1934 Decreto 23793 transforma em Lei o Anteprojeto de Código Forestal
1937 Cria-se o Parque Nacional de Itatiaia
1939 Cria-se o Parque Nacional do Iguaçu

- Anos 60 -

1961 Jânio Quadros, declara o pau brasil como árvore símbolo nacional, e o ipê como a flor símbolo nacional

- Anos 70 -

1971 Cria-se em Rio Grande do Sul a associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural . AGAPAN
1972 A Delegação Brasileira na Conferência de Estocolmo declara que o pais está “aberto a poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e empregos” . Apesar disto, contraditoriamente o Brasil lidera os países do Terceiro Mundo para não aceitar a Teoria do Crescimento Zero proposta pelo Clube de Roma
1972 A Universidade Federal de Pernambuco inicia uma campanha de reintrodução do pau brasil considerado extinto em 1920.
1973 Cria-se a Secretaria Especial do Meio Ambiente, SEMA, no âmbito do Ministério do Interior, que entre outras atividades, começa a fazer Educação Ambiental
1976 A SEMA e a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade de Brasília realizam o primeiro curso de Extensão para professores do 1o Grau em Ecologia .
1977 Implantação do Projeto de Educação Ambiental em Ceilândia. (1977 - 81).
1977 SEMA constitui um grupo de trabalho para elaboração de um documento de Educação Ambiental para definir seu papel no contexto brasileiro.
1977 Seminários Encontros e debates preparatórios à Conferência de Tbilisi são realizados pela FEEMA-RJ
1977 A disciplina Ciências Ambientais passa a ser obrigatória nos cursos de Engenharia.
1978 A Secretaria de Educação de Rio Grande do Sul desenvolve o Projeto Natureza (1978 - 85)
1978 Criação de cursos voltados para as questões ambientais em varias universidades brasileiras.
1978 Nos cursos de Engenharia Sanitária inserem-se as disciplinas de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental
1979 O MEC e a CETESB/ SP, publicam o documento “Ecologia uma Proposta para o Ensino de 1o e 2o Graus.

- Anos 80 -

1981 Lei Nr. 6938 do 31 de Agosto, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Presidente Figueiredo)
1984 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), apresenta umaresolução estabelecendo diretrizes para a Educação Ambiental, que não é tratada.
1986 A SEMA junto com a Universidade Nacional de Brasília, organiza o primeiro Curso de Especialização em Educação Ambiental . (1986 a 1988)
1986 I Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente
1986 Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentado e Conservação de Regiões Estuarino - Lacunares (Manguezais) São Paulo
1987 O MEC aprova o Parecer 226/87 do conselheiro Arnaldo Niskier, em relação a necessidade de inclusão da Educação Ambiental nos currículos escolares de 1o e 2o Graus
1987 Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland
1987 II Seminário Universidade e Meio Ambiente, Belém, Pará.
1988 A Constituição Brasileira, de 1988, em Art. 225, no Capítulo VI - Do Meio Ambiente, Inciso VI, destaca a necessidade de ‘’promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente’’. Para cumprimento dos preceitos constitucionais, leis federais, decretos, constituições estaduais, e leis municipais determinam a obrigatoriedade da Educação Ambiental.
1988 Fundação Getúlio Vargas traduz e publica o Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum.
1988 A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB , publicam a edição piloto do livro “Educação Ambiental” Guia para professores de 1o e 2o Graus.
1989 Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental.
1989 Programa de Educação Ambiental em Universidade Aberta da Fundação Demócrito Rocha, por meio de encartes nos jornais de Recife e Fortaleza.
1989 Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal . IBAMA/ UFRPE. Recife
1989 Cria-se o Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA no Ministério do Meio Ambiente MMA.
1989 III Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente. Cuiabá. MT

- Anos 90 -

1990 I Curso Latino-Americano de Especialização em Educação Ambiental . PNUMA/IBAMA/CNPq/CAPES/UFMT. CUIABÁ- MT (1990 a 1994)
1990 IV Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente, Florianópolis, SC.
1991 MEC resolve que todos os currículos nos diversos níveis de ensino deverão contemplar conteúdos de Educação Ambiental (Portaria 678 (14/05/91).
1991 Projeto de Informações sobre Educação Ambiental IBAMA/ MEC
1991 Grupo de Trabalho para Educação Ambiental coordenado pelo MEC, preparatório para a Conferência do Rio 92.
1991 Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para Educação Ambiental . MEC/ IBAMA/Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República/ UNESCO/ Embaixada do Canadá.
1992 Criação dos Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA, NEA’s.
1992 Participação das ONG’s do Brasil no Fórum de ONG’s e na redação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Destaca-se o papel da Educação Ambiental na construção da Cidadania Ambiental.
1992 O MEC promove no CIAC do Rio das Pedras em Jacarepaguá - Rio de Janeiro o Workshop sobre Educação Ambiental cujo resultado encontra-se na Carta Brasileira de Educação Ambiental, destacando a necessidade de capacitação de recursos humanos para EA
1993 Uma Proposta Interdisciplinar de Educação Ambiental para Amazônia. IBAMA, Universidades e SEDUC’s da região, publicação de um Documento Metodológico e um de caráter temático com 10 temas ambientais da região.(1992 a 1994)
1993 Criação dos Centros de Educação Ambiental do MEC, com a finalidade de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental
1994 Aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental , PRONEA, com a participação do MMA/IBAMA/MEC/MCT/MINC
1994 Publicação da Agenda 21 feita por crianças e jovens em português. UNICEF.
1994 3º Fórum de Educação Ambiental
1995 Todos os Projetos Ambientais e/ou de desenvolvimento sustentável devem incluir como componente atividades de Educação Ambiental .
1996 Criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA
1996 Novos Parâmetros Curriculares do MEC, nos quais incluem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo.
1996 Cursos de Capacitação em Educação Ambiental para os técnicos das SEDUC’s e DEMEC’s nos Estados, para orientar a implantação dos Parâmetros Curriculares. Convênio UNESCO - MEC
1996 Criação da Comissão Interministerial de EA. MMA
1997 Criação da Comissão de Educação Ambiental do MMA
1997 I Conferência Nacional de Educação Ambiental. Brasília. ICNEA
1997 Cursos de Educação Ambiental organizados pelo MEC - Coordenação de Educação Ambiental, para as escolas Técnicas e Segunda etapa de capacitação das SEDUC’s e DEMEC’s. Convênio UNESCO - MEC
1997 IV Fórum de Educação Ambiental e I Encontro da Rede de Educadores Ambientais. Vitoria
1997 I Teleconferência Nacional de Educação Ambiental .Brasília, MEC
1998 Publicação dos materiais surgidos da ICNEA
1999 Criação da Diretoria de Educação Ambiental do MMA Gabinete do Ministro
1999 Aprovação da LEI 9.597/99 que estabelece a Política Nacional de EA
1999 Programa Nacional de Educação Ambiental
1999 Criação dos Movimento dos Protetores da Vida Carta de Princípios Brasília DF
1999 A Coordenação de EA do MEC passa a formar parte da Secretária de Ensino Fundamental - COEA

- Anos 2000 -

2000 Seminário de Educação Ambiental organizado pela COEA/ MEC Brasília DF
2000 Curso Básico de Educação Ambiental a Distancia DEA/ MMA UFSC/ LED/ LEA
ANO ACONTECIMENTOS INTERNACIONAIS

- SÉCULO XIX -

1869 Ernst Haeckel, propõe o vocábulo “ecologia” para os estudos das relações entre as espécies e seu ambiente
1872 Criação do primeiro parque nacional do mundo “Yellowstone”, USA

- SÉCULO XX -

1947
Funda-se na Suíça a UICN- União Internacional para a Conservação da Natureza
1952 Acidente de poluição do ar em Londres provoca a morte de 1600 pessoas

- Anos 60 -

1962 Publicação da “Primavera Silenciosa” por Rachel Carlson
1965 É utilizada a expressão “Educação Ambiental” (Enviromental Education) na “Conferência de Educação” da Universidade de Keele, Grã-Bretanha
1966 Pacto Internacional sobre os Direitos Humanos - Assembléia Geral da ONU
1968 Fundação do Clube de Roma
1968 Manifestações de Maio de 68 na França

- Anos 70 -

1972 Publicação do Relatório “Os Limites do Crescimento” - Clube de Roma
1972 Conferência de Estocolmo - Discussão do Desenvolvimento e Ambiente, Conceito de Ecodesenvolvimento. Recomendação 96 Educação e Meio Ambiente
1973 Registro Mundial de Programas em Educação Ambiental -USA
1974 Seminário de Educação Ambiental em Jammi, Finlândia - Reconhece a Educação Ambiental como educação integral e permanente
1975 Congresso de Belgrado - Carta de Belgrado estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental
1975 Programa Internacional de Educação Ambiental - PIEA
1976 Reunião Subregional de EA para o ensino Secundário Chosica Peru. Questões ambientais na América Latina estão ligadas às necessidades de sobrevivência e aos direitos humanos.
1976 Congresso de Educação Ambiental Brasarville, África, reconhece que a pobreza é o maior problema ambiental.
1977 Conferência de Tbilisi - Geórgia, estabelece os princípios orientadores da EA e remarca seu caráter interdisciplinar, critico, ético e transformador.
1979 Encontro Regional de Educação Ambiental para América Latina em San José , Costa Rica.

- Anos 80 -

1980 Seminário Regional Europeu sobre EA , para Europa e América do Norte. Assinala a importância do intercâmbio de informações e experiências.

Legislação - >> Apresentação

A AMBIENTAL LIXO ZERO disponibiliza, sinteticamente, para leitura, este magnífico trabalho elaborado pelo Serviço de Fiscalização e Fomento da Produção Vegetal (SFFV) da Delegacia Federal de Agricultura em Minas Gerais (DFA/NG) através de sua equipe técnica, que tomou a iniciativa de organizar a Legislação sobre a Inspeção e Fiscalização da Produção e do Comércio de Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes destinados à agricultura, com vistas a facilitar sua utilização pelos interessados, mediante o agrupamento de Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e Normas, com vistas a sistematizá-la, colocando à disposição de seus visitantes o presente texto. No entanto, ressalta a necessidade de sua adaptação às orientações emanadas desde a Constituição de 1988, por ter esse aparato entrado em vigor antes da promulgação da Carta Magna.

O papel deste conjunto legal ordenado é mostrar as condições em que o Ministério da Agricultura fiscaliza, inspeciona, autoriza, acompanha pesquisas e contribui para a difusão de dados relativos ao setor, no cumprimento de sua função típica de estado, de garantir a conformidade dos citados insumos básicos, evitando, com isso, o comércio marginal desses produtos fora dos padrões de garantia e fraudados, em flagrante prejuízo à economia e à sociedade, essa última podendo se prejudicada no abastecimento alimentar.

Para obter maiores informações sobre Decretos, Índice, Instruções Normativas, Portarias, Legislação Básica,
Legislação Complementar e Normas
CLIQUE AQUI e faça o download do nosso arquivo.

EFEITO ESTUFA

Nos últimos anos o homem tem realizado muito desmatamento e efetuado muitas queimadas. Isso fez aumentar a proporção de CO2 na atmosfera, pois não há vegetação suficiente para utilizá-lo na fotossíntese. O CO2 atmosférico forma uma camada que impede o Escapamento das radiações infravermelhas que a Terra recebeu do Sol. Isso faz com que haja deflexão dessas radiações, e a volta dela à Terra produz um superaquecimento do planeta. Esse fenômeno, chamado efeito estufa, está preocupando muito os cientistas e ambientalistas, pois poderá acarretar futuramente um degelo das calotas polares, aumentando o nível das águas dos mares, provocando inundações. Se as concentrações de CO2 na atmosfera continuarem a aumentar, a vida na Terra sofrerá muitas alterações. A fauna e a flora terão dificuldade de se adaptarem às rápidas mudanças do clima. Isto influirá sobre a época e os métodos de plantio; sobre a disponibilidade de água; sobre o estilo de vida nas cidades; a desova de peixes; etc.

A Destruição da Camada de Ozônio

Na estratosfera e mesosfera, o O2 se transforma em O3, por ação das radiações ultravioleta do Sol. O ozônio funciona como um filtro, refletindo parte da radiação ultravioleta dos raios solares. Em pequena quantidade, a radiação ultravioleta é indispensável à realização da fotossíntese, logo, indispensável à vida. Em grandes quantidades, essa radiação causa mutações gênicas, provocando câncer de pele nos humanos e comprometendo a atividade agrícola e o fitoplâncton. O clorofluorcarbono ou CFC, gás usado em sprays, nos circuitos de refrigeração de geladeiras e ar condicionado e em embalagens porosas de sanduíches e ovos, é inócuo na camada inferior da atmosfera (troposfera), porém, ao chegar às camadas superiores, sob a ação dos raios ultravioleta, ele se decompõe. O cloro resultante dessa decomposição reage com o ozônio, descompondo-o. Esse efeito dura muitos anos, cada átomo de cloro pode reagir inúmeras vezes com outras moléculas de ozônio. Desde 1987 tenta-se a redução na produção de CFC, buscando substitutos não agressivos ao meio ambiente.

A Inversão Térmica

A camada de ar próxima à superfície do globo terrestre é mais quente. Sendo menos densa ela sobe e à medida que atinge alturas maiores vai esfriando. Com o movimento do ar as partículas nele contidas sofrem dispersão. No inverno pode ocorrer a inversão térmica, isto é, nas camadas próximas do solo fica o ar frio e acima dessa camada, o ar quente. Os poluentes liberados na camada de ar frio não se dispersam. É por isso que, nessas condições, a poluição fica aumentada.

ALGUNS POLUENTES AMBIENTAIS

Dióxido de CarbonoCO2 > gás eliminado no processo de respiração celular e em todas as combustões (queima de combustíveis fósseis e outros pelas indústrias e automóveis). Absorvido pelos seres clorofilados é usado no processo de fotossíntese. Seu aumento na atmosfera é responsável pelo chamado efeito estufa.

Monóxido de CarbonoCO > gás produzido pelos veículos a combustão, compete com o oxigênio, pois se combina com a hemoglobina das hemácias, formando um composto estável – a carboxiemoglobina – que impede o transporte dos gases respiratórios. Também bloqueia a citocromoxidase, na cadeia respiratória, dentro das mitocôndrias.

Dióxido de EnxofreSO2 > gás proveniente da combustão do petróleo e do carvão. Ataca os pulmões, irrita os olhos e a pele e destrói o esmalte dos dentes. Reage com a água, na atmosfera, formando o ácido sulfúrico, de onde resultam as chuvas ácidas que provocam danos à vegetação, ao solo, às edificações e monumentos.

Benzopireno > poluente liberado pela combustão. É um hidrocarboneto de ação cancerígena.

Óxidos de Nitrogênio > produzidos por aviões, fornos, incineradores e fertilizantes. São responsáveis por afecções respiratórias, câncer de pulmão e formação de chuvas ácidas.

Chumbo-tetraetila > o chumbo é adicionado aos combustíveis dos veículos automotores para aumentar a resistência à combustão. Misturado ao ar, o chumbo-tetraetila é aspirado e provoca a inibição de enzimas.

Substâncias radioativas > os materiais radioativos como estrôncio-90, césio-127, plutônio-239 e outros, depois de usados deixam um lixo atômico cujas radiações permanecem no ambiente por milhares de anos. Essas radiações aumentam a taxa de mutação gênica, produzindo vários tipos de câncer, muitos ainda incuráveis.

Pesticidas > são os produtos químicos utilizados no combate às pragas. Podem ser inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas, acaricidas, nematicidas, etc. o uso excessivo provoca o envenenamento do solo, dos lençóis freáticos, dos alimentos e do próprio homem, bem como o surgimento de linhagens resistentes, o que provoca o uso de produtos cada vez mais tóxicos.

Metais pesados > o mercúrio se concentra ao longo das cadeias alimentares, intoxicando seres aquáticos e todos que se alimentam deles. Provoca danos neurológicos. O chumbo se acumula no corpo do homem, causando o saturnismo (perturbações nervosas, nefrites crônicas, cólicas, paralisia cerebral, confusão mental, etc.).

Petróleo > os derramamentos nos mares compromete a fotossíntese das algas, dificultando a oxigenação e provocando a morte por asfixia dos seres aeróbios; prejudica todo o ecossistema aquático.

CÓLICAS MENSTRUAIS – Alívio e Prevenção

1. O que são ?

“A cólica menstrual é uma das principais queixas das mulheres nos consultórios ginecológicos, atingindo cerca da metade das mulheres em idade fértil, e muitas vezes prejudicam a realização das tarefas dia a dia.

2. Quais são os sintomas ?

A dor pode ser branda, causando desconforto ou sensação de peso, moderada, levando a um mal-estar, ou muito intensa, incapacitando a mulher de realizar suas atividades habituais. Geralmente tem início poucas horas antes ou logo após o começo do período menstrual e localiza-se frequentemente no baixo ventre, ou seja, abaixo do umbigo. Quando não tratada, a cólica menstrual pode durar até dois ou três dias.

As cólicas podem surgir durante o período pré-menstrual. Porém,antes da menstruação ela é considerada um sintoma da tensão pré-menstrual. Além da dor em cólica, podem ocorrer outros sintomas e manifestações associadas, como náuseas, diarreia, vômitos, dor nas costas, cansaço, nervosismo, tonteira, dor de cabeça e até desmaio.

3.Quais são as causas ?

A cólica menstrual, também chamada de dismenorreia, pode ser primária, quando não há uma causa orgânica, ou secundária, quando é causada por alguma doença. Existem tratamentos e medidas bastante eficazes, mas devem ser realizados no momento certo para um alívio efetivo da dor”.

A dismenorréia primária, também,conhecida como cólica fisiológica, é a mais comum das dismenorréias. Embora possa ocorrer em mulheres acima de 40 anos, é mais comum em jovems. Costuma aparecer um a dois anos após a primeira menstruação.

A menstruação é uma limpeza da camada interna do útero, que foi preparado durante o ciclo menstrual, para receber uma possível gravidez. Para se evitar uma perda muito grande de sangue, o organismo faz com que o útero se contraia. Esse processo de contração é realizado por uma substância chamada prostaglandina, que também é responsável pela dor. Portanto, para combater a dor torna-se importante bloquear a produção de prostaglandinas.

Portanto a dismenorréia primária é uma condição normal do ciclo menstrual de algumas mulheres. A dismenorréia segundária é a cólica menstrual devido aalguma doença que afeta a mulher. Diferentemente da dismenorreia primária, ela não aparece logo após o início da menstruação e sim, geralmente alguns anos após a primeira menstruação ou após algum fato.

Quando a mulher apresenta cólica menstrual com essas características é preciso averiguar a presença de doenças ou condições ginecológicas e não-ginecológicas, que possam estar causando a dor.

Dentre as causas ginecológicas mais comuns de dismenorréia secundária estão:

  • Alteração nos ovários
  • Alteração no útero
  • Endometriose
  • Hímen sem orifício para sair a menstruação
  • Uso de DIU (Dispositivo intra-uterino)
  • Miomas (tumor benígno do útero)
  • Malformações uterinas
  • Doenças inflamatória pélvica
  • Cistos
  • Polipos

Existem ainda muitas outras causas que podem levar a dismenorréia secundária. É imprescidível a consulta a um médico ginecologista para esclarecer a causa da dor e estabelecer o tratamento.

4. Como tratar ?

Ao contrário do que se pensava antigamente, existem tratamento muito eficazes para a cólica menstrual, que melhoram muito a qualidade de vida das mulheres nesse período.

O tratamento da dismenorréia primária é a base de antiinflamatórios não-esteróides (AINES). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e, portanto bloqueiam a dor. Um efeito colateram comum dos AINES são as lesões do estômago e intestinos, mas já existem entiinflamatório em que esse efeito é minimizado. É muito importante que eles sejam tomados logo aos primeiros sinais de menstruação ou dor, para evitar a formação das prostaglandinas, e deve ser repetido a intervalos suficientes para evitar a nova formação das prostaglandinas. Assim, seu efeito será mais rápido e e eficaz.

Medicamentos antiespamódicos também podem ser usados para diminuir as contrações do útero e assim, diminuir a dor.

5. Recomendações:

Outras medidas também podem ser iniciadas alguns dias antes do período menstrual, para prevenir o aparecimento da cólica ou aliviar a dor. Entre elas estão o uso de compressas de água quente no local, e a prática de exercícios físicos, como caminhada e andar de bicicleta.

Em certos casos de dismenorréia primária pode ser útil o uso de anticoncepcionais hormonais, seguindo sempre a orientação médica.

No caso da dismenorréia secundária os AINES também podem ser utilizados para o alívio da dor, mas é importante que a causa da cólica seja conhecida para a realizaão de um tratamento efetivo e cura da doença. O uso de compressas de água quente e as atividades físicas também podem contribuir para o alivio das crises.

Referencias bibliográficas:

Publicado originalmente em 28 de novembro de 2005, revisado em 17 de maio de 2007. http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?libDocId=4677&RutumCaltID=69

terça-feira, 29 de julho de 2008

HERPES

A pele fica mais sensível e começa a coçar. Inicia-se um pequeno inchaço e formam-se pequenas bolhas, que geralmente são bastante dolorosas. O próximo sintoma é o rompimento das bolhas e a formação de feridas com secreção. Todo esse processo caracteriza o herpes, um vírus que pode ser transmitido através da saliva do beijo, por relação sexual, por outras secreções ou até pelas mãos de pessoas que possuem o vírus.

É comum encontrar pessoas com a doença, que volta a se manifesta sempre que a defesa do organismo se encontra debilitada. O que muita gente não sabe é que a maioria das pessoas é portadora desse vírus. No entanto, algumas não chegam a desenvolver a lesão.
Ao aparecer a lesão, siga as seguintes orientações:
- Nunca estoure as bolinhas e nem arranque a crosta da ferida, pois isto poderá prolongar o período da lesão, provocar infecções e conseqüentemente deixar cicatrizes.
- Não passe substâncias como mercúrio cromo, éter, álcool, pois isto poderá agravar o quadro e retardar a recuperação.
- Procure manter a área higienizada e faça compressas com água boricada gelada.
- O herpes é contagioso para indivíduos que nunca tiveram infecção, portanto lave sempre as mãos depois de tocar nas lesões.
- Evite esfregar os olhos sem lavar as mãos depois de tocá-lo
- Evite beijar pessoas durante o período da lesão, no caso de herpes labial.
- Evite contato sexual na presença de lesões ou suspeita de período de lesão.

No caso de exames pré-natal, o médico deve ser notificado se você já teve ou suspeitou de algum tipo de lesão herpética. Ele a submeterá a exames que determinem se o vírus está em atividade ou não.


quinta-feira, 1 de maio de 2008

DENGUE. "Problema Meu, Seu e de Todos"

TELEFONES ÚTEIS:
DISQUE SAÚDE: 0800 61 1997
Ministério da Saúde(61) 3315-2400 - UNIÃO (Brasília - DF)
Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde(61) 3315-3641 - UNIÃO (Brasília - DF)
Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue(61) 3315-2755 // 315- 3702 UNIÃO (Brasília - DF)
Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasília/DF - Fone: 3315-2425 - CEP: 70.058-900
Pernambuco
Praça Oswaldo Cruz, s/nº - Boa VistaRecife/PE - CEP: 50.050-210Tel.: (81) 3181.6424/ 6425Fax: (81) 3181.6355E-mail: apevisa@saude.pe.gov.brSite: www.apevisa.pe.gov.br
End.: Rua Padre Angelo Cerri s/nº - Esplanadas das SecretariasPorto Velho/RO - CEP: 78.900-000Tel.: (69) 3216-5357 / 5350 / 5351 / 5352 / 5353 /5354Fax: (69) 3216-5354Tel.:visaro@saude.ro.gov.br

HISTÓRICO

O dengue é conhecido no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aëdes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.
O primeiro caso da doença foi registrado em 1685, em Recife (PE). Até 1953, o dengue era considerado uma virose benigna, sem letalidade, até haver um surto de dengue hemorrágico nas Filipinas.
Em 1692, o dengue provocou 2 mil mortes em Salvador (BA), reaparecendo em novo surto em 1792.
Em 1846, o mosquito Aëdes aegypti tornou-se conhecido quando uma epidemia de dengue atingiu o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Entre 1851 e 1853 e em 1916, São Paulo foi atingida por epidemias da doença. Em 1923, Niterói, no estado do Rio, lutou contra uma epidemia em sua região oceânica.
Em 1903, Oswaldo Cruz, então Diretor Geral da Saúde Pública, implantou um programa de combate ao mosquito que alcançou seu auge em 1909. Em 1957, anunciou-se que a doença estava erradicada no Brasil, embora os casos continuassem ocorrendo até 1982, quando houve uma epidemia em Roraima.
Em 1986, foram registradas epidemias nos estados do Rio de Janeiro, de Alagoas e do Ceará. Nos anos seguintes, outros estados brasileiros foram afetados.
No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira, em 1986-87, com cerca de 90 mil casos; e a segunda, em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, o dengue passou a ser registrado em todas as regiões do país. Em 1998 ocorreram 570.148 casos de dengue no Brasil; em 1999 foram registrados 204.210 e, em 2000, até a primeira semana de março, 6.104.
Atualmente, o dengue na forma hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.

DENGUE. O PROBLEMA É DE TODOS,A SOLUÇÃO TAMBÉM.

DENGUE. O PROBLEMA É DE TODOS,A SOLUÇÃO TAMBÉM.

Segue abaixo uma lista de locais e ações que você pode realizar para combater o mosquito da dengue. Se você achar que é muita coisa, comece a realizar essas ações gradativamente e, ao poucos, essas atividades serão ainda mais simples. Tire um dia na semana, junte sua família, vizinhos e amigos. Faça sua parte!
Eliminar Locais de Reprodução

Local: Pratinhos de vasos com plantasAção: Elimine os pratinhos de vasos em áreas externas
Local: Plantas em água para enraizarAção: Manter a boca do recipiente protegida por algodão, papel alumínio, tecido, etc.
Local: Plantas em água (jibóia, pau d´água)Ação: Encher com areia, ou lavar bem e trocar a água 2 vezes por semana.
Local: Bromélias ou plantas que acumulam águaAção: Lavar com mangueira 2 vezes por semana
Local: Ocos das árvores, bambusAção: Preencher com serragem ou areia.
Local: Espelhos d´água, cascatas, lagosAção: Tratar com cloro/manter as bordas escovadas
Local: PiscinaAção: Se tratada adequadamente, com cloro, não causam problemas; as lonas de proteção podem facilitar o acumulo de água. Colocar uma bóia sob a lona para facilitar o escoamento da chuva.
Local: Muros com cacos de vidroAção: Preencher com massa ou areia.
Local: Vasos vazios, baldes, regadores, etc.Ação: Mantê-los com as bocas para baixo.
Local: Áreas externas próximasAção: Percorrer áreas próximas de sua casa,seu jardim, áreas não ajardinadas, praças, parques, super-quadra, etc. Recolher objetos que possam transformar em depósitos de água.
Local: Em áreas de obrasAção: Vedar totalmente caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar semanalmente tambores e de-pósitos de água, recolher baldes e latas, verificar depósitos ou empoçamentos e encher com areia.
Local: LajesAção: Mantê-las limpas, com ralos desentupidos e verifique seu nivelamento para evitar depósitos.
Local: Calhas, coletores de águas pluviais, caixas de inspeção, drenos, etcAção: Fechar com tela, se possível preencher com areia ou brita até o limite para evitar empoçamentos, adicionar água sanitária, conferir o escoamento das águas.
Local: Ar-condicionadoAção: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de coleta.
Local: Barcos e canoasAção: Manter viradas ou cobertas com lonas
Depósitos e lixeiras
Local: Lixeiras externasAção: Fazer furos na parte inferior.
Local: Lixo domésticoAção: Manter o lixo ensacado e o recipiente tampado.
Local: Pneus usadosAção: Furar e encaminhar para a reciclagem sempre que possível; se utilizados como brinquedos infantis faça um furo na parte inferior; se ainda utilizáveis guardá-los secos e cobertos.
Local: Vasilhame a ser descartado (casca de coco, latas de refrigerantes, copo plástico), garrafas, embalagens, etc.Ação: Furar, amassar, cortar, picar, etc. de maneira que não se transformem em recipientes nos locais finais de depósito.
Depósitos de água
Local: Caixas d’água, tonéis, depósitos em geralAção: Manter sempre tampados e lavar regularmente esfregando bordas e paredes.
Local: Cacimbas e poçosAção: Manter sempre bem fechados.
Dentro de Casa
Local: Vasos com flores cortadaAção: Trocar a água e lavar o recipiente 2 vezes por semana.
Local: Pratinhos em vasos de plantasAção: Mantê-los secos ou preencher com areia.
Local: Latas, garrafas, frascos em geral, vidrosAção: Guardar somente o que for realmente necessário e sempre virados para baixo.
Animais Domésticos
Local: Aquários para peixesAção: Mantê-los limpos e telados e, se possível, criar uma espécie larvófoga.
Local: Cães, gatos, passarinhosAção: Diminuir o número de bebedouros, escová-los quando trocar a água.
Na Cozinha
Local: Ralos com pouco usoAção: Mantê-los isolados com um filme plástico, jogar água sanitária 2 vezes por semana.
Local: Filtros e recipientes para águaAção: Lavar com bucha regularmente e mantê-los tampados.
Local: Bandeja de coleta de água da geladeiraAção: Manter seca e lavar regularmente.
Local: Água mineral retornávelAção: Lavar sempre que trocar o garrafão.
Local: Objetos que possam acumular águaAção: Mantê-los tampados ou emborcados.
No Banheiro
Local: Caixas de descarga, vasos sanitários e ralos com pouco usoAção: Mantê-los sempre bem limpos e jogar água com água sanitária duas vezes por semana.Fonte: www2.camara.gov.br/eve/realizados/dengue

PERGUNTAS MAIS FREQÜÊNTES SOBRE A DOENÇA

1. A picada do mosquito é a única forma de transmissão da dengue?
Sim, a dengue não é transmitida por pessoas, objetos ou outros animais.
2. Qual é o principal mosquito transmissor da dengue?
É o mosquito Aedes aegypti.
3. É verdade que somente a fêmea do mosquito pica as pessoas?
Sim, pois é a fêmea que necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar seqüência no seu ciclo de vida.
4. Como a pessoa reconhece o mosquito Aedes aegypti?
O Aedes é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar durante o dia.
5. De onde veio o mosquito Aedes aegypti?
É originário da África Tropical característico de países com clima tropical e úmido, introduzido nas Américas durante a colonização. Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Américas, Austrália, Ásia e África.
6. Qualquer inseticida mata o mosquito da Dengue?
Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.
7. Uma pessoa infectada pode passar a doença para outra?
Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para pessoas sadias. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento, ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.
8. É possível distinguir a picada do Aedes aegypti com a de um mosquito comum?
Não. A sensação de eventual coceira ou incômodo é semelhante à picada de qualquer outro mosquito.
9. Algum outro mosquito é capaz de transmitir a doença?
Sim, o mosquito Aedes albopictus, que também pode ser encontrado em áreas urbanas, também pode transmitir a dengue.
10. Todo Aedes transmite a dengue?
Não, apenas os infectados. O mosquito só transmite a doença se tiver contraído o vírus.
11. Todo mundo que é picado pelo mosquito Aedes aegypti fica doente?
É preciso que o mosquito esteja infectado com o vírus de Dengue. Além disso, muitas pessoas picadas pelo mosquito Aedes aegypti infectado não apresentam sintomas. Outras apresentam sintomas brandos que podem passar despercebidos ou confundidos com gripe, existindo ainda, aquelas que são acometidas de forma acentuada, com sintomatologia exacerbada.
12. Por que foi possível fazer uma vacina para febre amarela e não está sendo possível fazer uma vacina contra dengue?
No caso da Febre Amarela só existe um tipo de vírus. Na dengue, são conhecidos quatro variedades de vírus – chamados den1, den2, den3, e den4. Os quatro tipos já foram registrados no Brasil (sendo que o tipo 4 só na Amazônia). A rigor, uma vacina para um tipo não dará imunização para outro.
Sintomas
1. Quais são os principais sintomas da dengue?

Febre alta, dor de cabeça, principalmente na região ocular, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Também é comum náuseas, falta de apetite, dor abdominal, podendo até ocorrer diarréia e vermelhidão na pele.
2. Em quanto tempo os sintomas aparecem?
De três a quinze dias após a picada do mosquito infectado.
3. A pessoa pode estar com a doença e apresentar apenas alguns dos sintomas?
Não ter febre, por exemplo?Sim. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa.
4. A pessoa pode confundir a dengue com uma gripe forte?
Como saber a diferença?Sim. A melhor forma de se ter certeza é procurando um médico e eventualmente realizando exames.
5. Quem teve Dengue fica com alguma complicação?
Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.
Tratamento
1. A partir de que momento deve-se procurar um médico?
A partir dos primeiros sintomas.
2. Qual é o tratamento para a doença?
A pessoa doente deve repousar e ingerir bastante líquido (água, sucos naturais ou chá), evitando qualquer tipo de refrigerante ou suco artificial. Antitérmicos e analgésicos que contém em sua fórmula, ácido acetilsalicílico, como a aspirina, devem ser evitados.
3. Por que não se deve tomar medicamentos a base de ácido acetilsalicílico como “Aspirina, Melhoral, AAS ?
Porque estes medicamentos tem efeitos anticoagulantes e podem causar sangramentos.
4. Qual é o tempo de cura para dengue?
A febre costuma durar de três a oito dias e pode causar pequenas bolhas vermelhas em algumas regiões do corpo, como pés, pernas e axilas. Na maioria das vezes, o doente demora uma semana para ficar bom. Porém, o cansaço e a falta de apetite podem demorar até quinze dias para sumir. A recuperação costuma ser total.
5. Há cuidados especiais com bebês e crianças pequenas?
Nas crianças pequenas a doença assemelha-se mais a uma infecção viral inespecífica, sendo que os sintomas mais freqüentes são: febre, vômito e nas que já falam, a dor abdominal. A prostração é menos intensa. Deve-se procurar um médico logo que aparecerem os primeiros sintomas.
6. Quem já teve dengue uma vez pode ser contaminado novamente ou fica imune?
Estudos indicam que uma pessoa doente de dengue fica imune para sempre, com relação ao sorotipo que determinou a infecção, além do que, por um período de alguns meses, ela fica protegida para qualquer dos sorotipos de dengue. Passado este tempo, se ela se contaminar por outro tipo de vírus diferente daquele que se contaminou antes poderá ter comprometimento do quadro clínico e desencadear a dengue hemorrágica.
Dengue Hemorrágica
1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.
2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico?
Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.
3. Por que ela é mais perigosa?
Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte.
4. Que tipo de exame identifica a dengue hemorrágica?
Há três exames que podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.
5. Quais são os sintomas da versão hemorrágica?
A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. A febre reaparece após ter cessado, causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões.
6. Qual é o tratamento?
Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos casos há a necessidade de transfusão de sangue.
7. O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica?
Sim.
8. Qual a taxa de mortos entre os contaminados?
De acordo com as estatísticas a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%.
Precauções com o mosquito
1. O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença?

Sim, de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.
2. Por que algumas pessoas são picadas, mas não ficam doentes?
Por características do sistema imunológico de cada um.
3. É verdade que o mosquito não pica à noite?
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.
4. Que outros hábitos o Aedes tem?
O mosquito fica onde o homem estiver, e prefere picá-lo a qualquer outra espécie e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.
5. É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor?
Por quê?Sim. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.
6. Por que só a fêmea do Aedes aegypti pica?
As fêmeas picam depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.
7. Quanto tempo vive o Aedes?
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
8. Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida?
Até 450. Descobriu-se que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.
9. Por que a água acumulada é tão perigosa?
Porque a fêmea deposita seus ovos em locais com água acumulada.
10. Água de piscinas é uma ameaça?
Não se estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta. Caso contrário será um criadouro de mosquitos.
11. Adianta só tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos?
Não. Os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.
12. Ovos ressecados do Aedes também são perigosos?
Sim. Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles sobrevivem até 1 (um) ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.
13. O repelente funciona?
Quantas vezes deve ser aplicado por dia?Os repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.
14. O uso de inseticida contra o Aedes pode torná-lo imune ao produto químico utilizado?
Sim, pode.
15. Velas e incensos ajudam a espantar o Aedes?
Velas de citronela ou andiroba têm efeito paliativo. Isto porque o raio de alcance e a duração são restritos.
16. A solução de água sanitária com água limpa nas plantas é eficiente?
Não, é necessário substituir bromélias e outras plantas que acumulem água por aquelas que não acumulem água em suas folhas.
17. Aplicar borra de café na água das plantas e sobre a terra ajuda a combater o Aedes?
A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.
18. Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios?
Sim, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.
19. Quanto tempo eles sobreviveriam numa viagem dessas?
Cerca de 10 ou 12 horas nas condições ideais.
20. Qual é a autonomia de vôo do mosquito?
O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento.
21. A borrifação de inseticidas mata os ovos ou apenas os mosquitos adultos?
Apenas os mosquitos adultos. Por isso, a borrifação de inseticidas só é eficaz no caso de surtos ou epidemias. Para matar os mosquitos é preciso acabar com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.
22. Quais são as condições ideais para o mosquito procriar e agir?
A temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.
23. Como a pessoa infectada transmite o vírus para o mosquito?
Durante seis dias ela pode transmitir o vírus para o mosquito. Um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias de sintoma. Depois disso, não infecta mais o mosquito.

Fonte:Ministério da SaúdeCIVES: Centro de Informação dos viajantes – UFRJManual OPAS 1978 – Informe Oficial